Na semana passada, nosso CRO, Kelvin Blac, participou da Fintouch ABFintechs, o principal evento no país focado em fintechs, que acontece anualmente em São Paulo, e debate os desafios de empreender e inovar no país.
Um dos momentos destaque do evento foi a palestra “Pix Automático e Agenda Evolutiva”, do Chefe da Gerência de Gestão e Operação do Pix, no Banco Central do Brasil, Carlos Eduardo Brandt, em que o profissional compartilhou dados importantes sobre o pix, e a evolução do meio de pagamento.
O nosso diretor trouxe os pontos principais da apresentação, vamos conferir?
Crescimento e desafios do pix
O Pix, de janeiro de 2021 até agosto de 2023 impactou mais de 152 milhões de usuários, e gerou, ao todo, R$ 76,1 bilhões de reais em transações. Isso representa 85% da população adulta impactada, número que só aumenta.
Com taxas menores que o cartão de crédito e débito, o pix é a forma favorita de pagamento dos brasileiros, e ganha novas possibilidades aliadas a tecnologias, prometendo cada vez mais facilidade e segurança para empresas e pessoas.
Entre as novidades trazidas por Carlos Eduardo Brandt, estão a possibilidade de Pix recorrente, internacional e parcelado; Troco digital; pix via NFC ou Bluetooth;
Contudo, o futuro do pix também traz desafios que precisam ser superados, como questões de segurança e regulamentação.
Por isso, hoje, a agenda evolutiva do pix está concentrada em desenvolver novos contadores antifraudes, para transações ainda mais seguras.
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Pix internacional e automático
Para o futuro, um dos pontos abordados por Brandt foi a modalidade de pix internacional e o automático.
No caso do automático, será possível fazer pagamentos recorrentes voltados tanto para negócios digitais quanto estabelecimentos físicos, substituindo o débito automático.
Já o pix internacional tem como objetivo facilitar as transferências em dinheiro para diferentes moedas.
Está sendo estudado se isso será feito por meio de integrações diretas com sistemas de pagamentos de outros países ou conectando ferramentas existentes no mercado que interligam os sistemas nacionais de pagamento de cada país.
Os dois formatos de pix ainda não possuem previsão de lançamento.
Drex – o real digital
Na onda de abordar os meios de pagamento, o Drex, o dinheiro digital brasileiro, também foi um dos temas comentados.
Chamado de “primo do pix”, ele tem a mesma aceitação que o real tradicional, e promete a redução de custos por meio da automação, da padronização e interoperabilidade, utilizando contratos inteligentes (smart contracts).
O Drex tem a mesma aceitação que o real tradicional, e promete a redução de custos por meio da automação, da padronização e interoperabilidade, utilizando contratos inteligentes (smart contracts).
Para explicar como funciona uma transação por meio da Plataforma Drex, Kelvin nos explicou o seguinte cenário: “Imagine que hoje, para você fazer a venda ou a compra de um carro, você tem todo um processo burocrático a seguir, para transferir os documentos e afins. Com o Drex, você transforma o carro em uma espécie de token, e faz a movimentação de venda em um instante, de forma segura”.
Lembrando que um token é uma representação digital, e pode ser desde um Non-fungible tokens (NFT), que espelha arte, música, obras e afins, até de criptomoedas, ou chaves de seguranças. Inclusive, essa "tokenização" é uma tendência crescentes nos mercados financeiros.
“Com o Drex, não importa quem vai fazer o primeiro movimento, pois o contrato só será concluído quando as duas transações foram concluídas. Assim, o dinheiro e a propriedade do carro serão transferidos de forma simultânea. Se uma das partes falhar, o valor pago e o carro voltam para seus respectivos donos.”, explica do Banco Central.
Com sua capacidade de impulsionar a inovação, melhorar a inclusão financeira e facilitar a vida dos consumidores, o Pix é uma força que já molda as transações financeiras e continuará a desempenhar um papel vital nas vidas de todos os brasileiros.
Eventos como esse são muito importantes para ficarmos por dentro das tendências, principalmente quando falamos e transações financeiras, e incorporamos as novidades nas possibilidades que oferecemos aos nossos operadores.
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